Demetra (Aug 2019)

POTENCIAL EROSIVO DE BEBIDAS CONSUMIDAS POR CRIANÇAS BRASILEIRAS: UM ESTUDO IN VITRO EM DENTES DECÍDUOS DE BOVINOS

  • Carine Weber Pires,
  • Iana Lamadrid Aurélio,
  • Ana Cristina Corso Scapinello

DOI
https://doi.org/10.12957/demetra.2019.38327
Journal volume & issue
Vol. 14, no. 0
pp. e38327 – e38327

Abstract

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Objetivo: Verificar o potencial erosivo in vitro de bebidas frequentemente consumidas por crianças brasileiras, como refrigerantes à base de cola convencional e sem açúcar sucos de caixa industrializados e em pó, bebida láctea achocolatada e água torneiral. Métodos: Foram preparados 42 dentes bovinos decíduos hígidos, de modo que superfícies planas de esmalte fossem obtidas, e distribuídos em seis grupos. O pH de cada bebida foi medido. Os espécimes foram submetidos a desafio erosivo com os produtos testados durante 28 dias consecutivos. A rugosidade superficial foi avaliada antes e depois da ciclagem erosão-remineralização em perfilômetro. Os dados foram analisados pelo teste t pareado (grupos com distribuição normal) e pelo teste de Wilcoxon (grupos com distribuição não normal). O nível de significância adotado para todas as análises foi de 5%. Resultados: De modo geral, os valores de rugosidade superficial do esmalte dental bovino decíduo aumentaram em relação aos valores iniciais. Para os grupos água (p=0,134), achocolatado (p=0,283) e sucos (p=0,091), a rugosidade não apresentou diferença significativa intragrupo antes e após desafio erosivo. O refrigerante a base de cola convencional (p=0,043) e o refrigerante a base de cola sem açúcar (p=0,049) demonstraram efeito erosivo significativo em dentes bovinos decíduos. Conclusões: Os refrigerantes a base de cola convencional e sem açúcar influenciam significativamente na rugosidade do esmalte dental bovino decíduo, demonstrando maior potencial erosivo entre as bebidas mais consumidas por crianças brasileiras. DOI: 10.12957/demetra.2019.38327

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