Revista de Educação Física (Sep 2017)

OS EFEITOS DA FADIGA MUSCULAR SOBRE O DÉFICIT DE FORÇA BILATERAL

  • Daniel Belloni,
  • Rodrigo Belloni,
  • Alessandro Carielo Albuquerque,
  • Mauro Lúcio Mazini Filho,
  • Estélio Dantas,
  • Vernon Furtado da Silva

DOI
https://doi.org/10.37310/ref.v77i140.323
Journal volume & issue
Vol. 77, no. 140

Abstract

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O presente estudo se propôs verificar o efeito da fadiga muscular sobre o déficit de força bilateral (DBL). Participaram deste estudo 21 homens, sedentários, tendo sua perna direita como dominante, apresentando idade média de 24±0,8 anos. Antes da aplicação dos testes, todos os participantes realizaram 12 sessões de familiarização. Posteriormente, a força isotônica voluntária máxima (FIVM) foi medida, aleatoriamente, somente da perna direita, somente da perna esquerda e domovimento bilateral. Logo após, os sujeitos foram induzidos a um protocolo de fadiga muscular (PFM). O respectivo PFM incumbia os sujeitos a realizarem cinco a seis séries com somente a perna direita e, imediatamente após, com a perna esquerda, em uma intensidade de 85% da carga máxima obtida. Um intervalo de 1,5 minutos foi permitido entre cada série. Logo após o PFM, foi realizado o pós-teste para medir a FIVM dos indivíduos, nas mesmas características do pré-teste. ODBL foi calculado nos momentos de pré-teste e pós-teste, para uma análise subseqüente. Dois modelos de ANOVA one-way, concomitantes com o teste post hoc de Tukey, foram usados para analisar os dados resultantes, com nível de significância de p0,05). Diante destes resultados, é corroborado que o DBL não é influenciado pela fadiga muscular induzida em uma intensidade de 85% da carga máxima obtida.

Keywords