Semina: Ciências Biológicas e da Saúde (Dec 2010)
Effect of respiratory muscle training in patients undergoing cholecystectomy <br> Efeito do treinamento muscular respiratório em pacientes submetidos à colecistectomia
Abstract
The upper abdominal surgeries such as cholecystectomy, tend to evolve postoperatively with restrictive ventilatory disorders. The aim of this study was to evaluate the evolution of inspiratory muscle strength after training the respiratory muscles through the use of linear load device with pressure in patients undergoing conventional cholecystectomy. We studied 10 female patients with indication for cholecystectomy who underwent assessment of inspiratory muscle strength by means of the Maximal Inspiratory Pressure (MIP). Of these, six were evaluated preoperatively and postoperatively (G1 - group 1) and conducted Respiratory Muscle Training (RMT) using the Theshold ® (twice a day on the 1st and 2nd postoperative day using 40% MIP) and four patients were observed in the post-surgery as a control group (G2 - group 2). The results indicate that despite the decrease in MIP postoperatively, there was recovery of inspiratory muscle strength on the first day of RMT, from 36.7 ± 13.7 cmH2O to 48.0 ± 13.7 cmH2O, and this increase was statistically significant (p As cirurgias abdominais altas, como as colecistectomias, tendem a evoluir no pós operatório com distúrbios ventilatórios restritivos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a evolução da força muscular inspiratória após o treinamento da musculatura respiratória, por meio do uso de aparelho com carga linear pressórica em pacientes submetidos à colecistectomia convencional. Foram estudados 10 pacientes do sexo feminino, com indicação de colecistectomia, e elas realizaram avaliação da força muscular inspiratória através da medida da Pressão Inspiratória Máxima (PImáx). Deles, seis foram avaliados no pré e pós-operatório (G1 – grupo 1) e realizaram o Treinamento Muscular Respiratório (TMR) com uso do Theshold® (2 vezes ao dia no 1º e no 2º pós-operatório utilizando 40% da PImáx), e quatro pacientes foram acompanhados no pós-operátorio como grupo controle (G2 – grupo 2). Os resultados indicam que, apesar da diminuição da PImáx no pós-operatório, houve recuperação da força muscular inspiratória já no primeiro dia de TRM, de 36,7 ± 13,7 cmH2O para 48,0 ± 13,7 cmH2O e este aumento foi estatisticamente significante (p<0,05), o que não ocorreu no grupo controle. Conclui-se que há uma redução na força muscular respiratória após colecistectomia e que o TMR foi satisfatório na melhora de força muscular respiratória.