Trabalho Necessário (Feb 2021)

UNIVERSIDADE, PECADO NATIVO

  • Maria Ciavatta

DOI
https://doi.org/10.22409/tn.1i1.p2916
Journal volume & issue
Vol. 1, no. 1

Abstract

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Ninguém melhor que os artistas, os poetas, para intuir a verdade profunda dos acontecimentos. Assim é que entendo os versos de Belchior e Toquinho que ditos no contexto maior da repressão dos anos 70, aplicam-se ainda hoje à universidade como instância de criação de conhecimento e de libertação do ser humano das muitas prisões a que está sujeito: “porque o pecado nativo é simplesmente estar vivo, é querer respirar”.[2] O movimento da história se realiza em um contexto de contradições engendradas pelo não conformismo a tudo que é articulado para aprisionar o espírito. Somente assim se pode entender as lutas pela existência das universidades públicas em nosso país.