Caminhos da História (Jan 2013)

Homem, lugar e paisagem - topofilia e topofobia: reflexões sobre o patrimônio histórico arquitetônico e urbanístico de Diamantina-MG

  • José Antônio Souza de Deus,
  • Marly Nogueira,
  • Rahyan de Carvalho Alves

Journal volume & issue
Vol. 18, no. 1
pp. 13 – 26

Abstract

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As paisagens representam as formas de existência de uma comunidade, sendo sentidas a sua apresentação social, principalmente nos patrimônios históricos que formam alicerces culturais. E nesta conjuntura de representatividade e elo cultural, muitos municípios no Brasil, como Diamantina-MG, se apresentam como centros com materiais-elementos tombados, vinculados aos conjuntos patrimoniais arquitetônicos (urbanos ou rurais), instituindo um ambiente próspero ao que se refere ao laço de topofilia. Todavia, muitos elementos tombados apresentam, na contemporaneidade, como produtos mercantilizados, uma vez que o poder público municipal e os agentes capitalistas os vislumbram como uma possibilidade de lucratividade, através do turismo cultural, que atropela os sentidos de uma vida coletiva expressa nas paisagens e nas manifestações culturais; realizando, no visível, uma fonte de intenção que induz o consumo das formas, ocorrendo à ativação da trama do comércio pelas atividades da rede hoteleira, gastronômica, do ecoturismo, dentre outros. Assim, este artigo denota-se como relevante, pois tem como objetivo discutir a mercantilização da paisagem na relação patrimônio/paisagem e culturacomércio, destacando o município de Diamantina-MG. Para alcançar o objetivo utilizou-se como metodologia leituras bibliográficas e reconhecimento de campo.

Keywords