Revista CNJ (Dec 2019)

Paridade de gênero na Magistratura: um imperativo da democracia

  • Mariana Rezende Ferreira Yoshida,
  • Thaisa Maria Rodrigues Held

DOI
https://doi.org/10.54829/revistacnj.v3i2.77
Journal volume & issue
Vol. 3, no. 2
pp. 82 – 91

Abstract

Read online

O presente estudo analisa, de forma crítica, os dados sobre a participação feminina no Poder Judiciário brasileiro e tem como objetivo apontar possíveis medidas para a efetivação da paridade gênero na magistratura. O método dedutivo serviu como fio condutor da pesquisa e como procedimentos metodológicos o levantamento bibliográfico e análise qualitativa dos dados secundários. Concluiu-se que a magistratura brasileira reproduz o modelo patriarcal e discriminatório da sociedade em geral, o que implica em supressão da perspectiva feminina e suas intersecções dos julgamentos. Desse modo, a existência da cláusula constitucional de paridade de gênero nas cúpulas do Poder Judiciário parece ser a medida mais efetiva a ser adotada, todavia a questão sequer chegou aos debates internos do Poder Judiciário, tampouco às portas do Poder Legislativo.

Keywords