Bioscience Journal (Jun 2007)

Métodos de coleta de sêmem no avestruz (Struthio camelus, Linnaeus- 1758), e no Emu (Dromaius novaehollandiae, Linnaeus- 1758), e algumas de suas características quantitativas e qualitativas

  • Saulo Fernandes Mano de Carvalho,
  • Gustavo Eduardo Freneau,
  • Andre Luiz Quagliatto Santos

Journal volume & issue
Vol. 22, no. 3

Abstract

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A criação comercial de avestruzes aponta como mais uma alternativa de agronegócio. Estas aves oferecem, além da carne, o couro e as penas, e o Brasil é o maior importador mundial deste subproduto. Uma avestruz doméstica bota em média de vinte a trinta ovos por estação reprodutiva. Com exceção da africa do Sul, o plantel mundial está em formação, os ovos férteis alcançam aqui no Brasil em média R$ 450,00, os frangos com 2 meses, R$ 1200,00, reprodutores adultos entre R$ 8.000,00 a 10.000,00. Nos Estados Unidos, a criação iniciou-se na década de 80 e os preços também eram semelhantes. Por momento estão um pouco mais baixos devido ao aumento do número de animais e conseqüente aumento da oferta. De posse do exposto, deve-se observar com cuidado o manejo reprodutivo desta ave, de maneira tal a não inviabilizar economicamente uma propriedade que resolva investir na estrutiocultura. Infecções no oviduto de avestruzes são relativamente comuns. Os agentes infecciosos variam, e também a severidade da infecção. Na metade dos casos somente o útero, ou a glândula secretora da casca são infectados, levando a metrite. Os sinais clínicos variam desde ovos com casca anormal a falência na produção destes. Salpingite e peritonite podem ocorrer, dependendo da duração da doença ou rota de infecção. A infecção proveniente de migração ascendente de bactérias resulta quase sempre em degeneração da musculatura do oviduto. As doenças reprodutivas em avestruz são, em sua maioria, relacionadas com o manejo dos animais. Assim, o objetivo deste trabalho foi revisar as doenças reprodutivas em avestruz, sua ligação com o manejo e os possíveis tratamentos.

Keywords