Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia (Jul 2020)

Parâmetros hemodinâmicos e ventilatórios em coelhos anestesiados com isoflurano, submetidos à ventilação controlada à pressão com ou sem PEEP

  • E.S.A. Aidar,
  • A.P. Gering,
  • C. K. Ido,
  • F.D.L. Rocha,
  • H.R.A. Silva,
  • P.E.S. Silva,
  • M. Horr,
  • J.C. Silva Filho,
  • N. Nunes

DOI
https://doi.org/10.1590/1678-4162-11283
Journal volume & issue
Vol. 72, no. 3
pp. 843 – 852

Abstract

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RESUMO Foi comparada a ventilação controlada à pressão com ou sem pressão positiva expiratória final (PEEP), em coelhos, distribuídos em três grupos, denominados GP (grupo ventilação ciclada à pressão), GPP (grupo ventilação ciclada à pressão com PEEP) e GE (grupo ventilação espontânea - grupo controle). Os animais foram anestesiados com isoflurano, em circuito com reinalação de gases, durante duas horas. As médias de pressão arterial média (PAM) e pressão arterial sistólica (PAS) permaneceram discretamente abaixo dos valores normais em todos os grupos. Houve diminuição significativa da PAM e da PAS no grupo submetido à PEEP (GPP) ao longo do tempo. A pressão parcial de dióxido de carbono arterial (PaCO2) foi maior no GPP quando comparado aos outros grupos no último momento, gerando acidemia respiratória após uma hora de procedimento. A concentração de dióxido de carbono ao final da expiração (ETCO2) apresentou médias discretamente elevadas no grupo não tratado com PEEP (GP) e no grupo controle, enquanto o GPP apresentou maiores médias, possivelmente, relacionadas à diminuição do volume corrente neste grupo. Com base nesses resultados, foi possível concluir que a utilização da PEEP levou à acidemia, que se agravou ao longo do tempo anestésico. Ademais, a anestesia prolongada com isoflurano promove depressão cardiorrespiratória, independentemente do modo ventilatório empregado.

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