Brazilian Journal of Psychiatry (Sep 2011)

Facial emotion recognition deficits in relatives of children with autism are not associated with 5HTTLPR Prejuízos no reconhecimento de emoções faciais em parentes de primeiro grau de portadores de autismo não são associados com o polimorfismo 5HTTLPR

  • Maila de Castro Lourenço das Neves,
  • Fabien Tremeau,
  • Rodrigo Nicolato,
  • Hélio Lauar,
  • Marco Aurélio Romano-Silva,
  • Humberto Correa

DOI
https://doi.org/10.1590/S1516-44462011000300009
Journal volume & issue
Vol. 33, no. 3
pp. 261 – 267

Abstract

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OBJECTIVE: A large body of evidence suggests that several aspects of face processing are impaired in autism and that this impairment might be hereditary. This study was aimed at assessing facial emotion recognition in parents of children with autism and its associations with a functional polymorphism of the serotonin transporter (5HTTLPR). METHOD: We evaluated 40 parents of children with autism and 41 healthy controls. All participants were administered the Penn Emotion Recognition Test (ER40) and were genotyped for 5HTTLPR. RESULTS: Our study showed that parents of children with autism performed worse in the facial emotion recognition test than controls. Analyses of error patterns showed that parents of children with autism over-attributed neutral to emotional faces. We found evidence that 5HTTLPR polymorphism did not influence the performance in the Penn Emotion Recognition Test, but that it may determine different error patterns. CONCLUSION: Facial emotion recognition deficits are more common in first-degree relatives of autistic patients than in the general population, suggesting that facial emotion recognition is a candidate endophenotype for autism.OBJETIVO: Diversos estudos sugerem que o processamento de emoções faciais está prejudicado em portadores de autismo e que tal prejuízo possa ser hereditário. Nós estudamos o reconhecimento de emoções faciais em parentes de primeiro grau de portadores de autismo e suas associações com o polimorfismo funcional de transportador de serotonina (5HTTLPR). MÉTODO: Foram avaliados 40 parentes de primeiro grau de portadores de autismo e 41 controles saudáveis. Todos os participantes foram submetidos ao Teste de Reconhecimento de Emoções (ER40) da Bateria Neuropsicológica Computadorizada da Universidade da Pensilvânia (PENNCNP) e genotipados para o 5HTTLPR. RESULTADOS: Os parentes de primeiro grau de portadores de autismo apresentaram pior reconhecimento de emoções faciais comparados aos controles. A análise do padrão de erros mostrou que eles tendiam a reconhecer faces demonstrando emoções como neutras. O genótipo para o 5HTTLPR não influenciou a acurácia no Teste de Reconhecimento de Emoções, mas os homozigotos para o alelo L apresentaram padrão de erros diferente. Nossos resultados sugerem que prejuízos no reconhecimento de emoções faciais possam ser encontrados em maiores taxas em parentes de primeiro grau de autistas do que na população em geral. CONCLUSÃO: Nossos resultados sugerem que o reconhecimento de emoções faciais seja um candidato a endofenótipo no estudo do autismo.

Keywords