Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (Jun 2008)

New proposal for the treatment of poor prognosis young patients with advanced stage diffuse large B-cell lymphoma Nova proposta de tratamento no linfoma difuso de grandes células B no paciente jovem de mau prognóstico em estágio avançado

  • Sergio Cortelazzo

Journal volume & issue
Vol. 30
pp. 50 – 54

Abstract

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Patients with DLBCL now have a better outcome with a longer survival because of two major developments: 1) increasing the dose of active drugs with shortening the time between cycles, resulting in dose-dense or dose-intense regimens; and 2) combining rituximab with chemotherapy. Both strategies were associated with a better clinical outcome, particularly in patients without adverse prognostic factors. Poor risk patients in the age range of 60 to 65 years may benefit from a combination of dose-dense or dose-intense regimens plus rituximab. Young patients with poor risk DLBCL defined by an aaIPI of 2 or 3 and age younger than 60 years, are characterized by truly refractory disease, evidenced by progression during or early after treatment, or later relapse. Attempts to modify treatment including immunotherapy to improve the response rate and reduce the proportion of patients with progressive disease have been only partially successful: to date: the best progression-free survival was 51%. In contrast, some attempts to decrease the high resistant and relapse rate with sequential high-dose chemotherapy with rituximab (R-HDS) and autologous stem cell transplantation (ASCT) have succeeded. On the basis of these promising results, GITIL launched a prospective phase III randomized trial comparing the efficacy and safety of dose-dense CHOP plus rituximab with R-HDS and ASCT. Preliminary data show that intensive programs such as dose-dense chemo-immunotherapy and R-HDS with ASCT are feasible until 65 years with a manageable toxic profile, also on multi-centre basis.Os pacientes com linforma de grande células B agora apresentam uma melhor evolução e longa sobrevida por causa de dois grandes desenvolvimentos: 1- Aumento da dose de drogas ativas e o espaço de tempo mais curto entre os ciclos, resultando deste fato uma dose mais consistente ou um regime com dose mais intensa. 2- Combinação da quimioterapia com o rituximab. Estas duas estratégias são associadas em uma melhoria da evolução clinica, particularmente dos pacientes que não apresentam fatores prognósticos adversos. Pacientes com risco pobre e com a idade ao redor dos 60 a 65 anos podem se beneficiar da combinação de dose ou do regime de dose intensificada mais rituximab. Pacientes jovens com risco pobre e que são definidos com IPI aa de 2 ou 3 e idade inferior a 60 anos são caracterizados como verdadeiramente refratários, sendo isto evidenciado pela progressão durante ou precocemente após o tratamento ou apresentam resposta tardia. Deve-se atentar para a modificação do tratamento e incluir imunoterapia para melhorar a taxa de resposta e reduzir a proporção de pacientes com doença em progressão. Atualmente a melhor sobrevida de progressão foi de 51%. Devemos observar aspectos alvissareiros da diminuição da alta resistência e da taxa de recaída nos programas de quimioterapia seqüenciais de altas doses com rituximab e o transplante autólogo de células-tronco. O grupo italiano elaborou um estudo prospectivo randomizado de fase III comparando a eficácia e a segurança da dose intensa de CHOP mais rituximab com altas doses seqüenciais e rituximab seguido do transplante autólogo. Dados preliminares já mostram que os programas intensificados e o transplante autólogo são factíveis ate 65 anos com bom manuseio do efeito tóxico em todos os centros participantes.

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