Afro-Ásia (Apr 2015)

Metáforas da cor: morenidade e territórios da negritude nas construções de identidades negras na Amazônia paraense

  • Mônica Conrado,
  • Marilu Campelo,
  • Alan Ribeiro

DOI
https://doi.org/10.9771/aa.v0i52.21886
Journal volume & issue
no. 52

Abstract

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O propósito, neste artigo, é o de levantar a questão de ser negro(a) na Amazônia e de como a sua presença até hoje é invisibilizada, em especial no Pará. Ser moreno( a) é marca identitária da região a partir de suas metáforas e hipérboles para uma identidade compartilhada/manipulada cultural, política e simbolicamente em que, em um processo nada linear, se fundamenta o mito indígena que configura as argumentações que desencadearam o debate instaurado. Assim, em particular, tematiza-se a morenidade amazônica em pesquisa com estudantes de duas escolas da periferia de Belém, onde identidades estão sendo moldadas, formadas e por esses jovens ressignificadas em seu convívio escolar. Nesse contexto, “moreno/ morena” seria uma “categoria de identificação racial elaborada a partir de referências pedagógicas”, ou melhor, “um mecanismo terminológico de evitação” do uso das categorias “negro” e “preto”. Palavras-chave: Morenidade - Identidades negras - Negritude - Mestiçagem.