Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável (Apr 2018)

Temperatura de secagem da casca da cebola para obtenção de chá

  • Aline Pacheco Albuquerque,
  • Deborah Evellyn Gomes Alves,
  • Ana Paula Trindade Rocha,
  • Gilmar Trindade Araújo,
  • Alfredina dos Santos Araújo

DOI
https://doi.org/10.18378/rvads.v13i2.5281
Journal volume & issue
Vol. 13, no. 2

Abstract

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Objetivou-se realizar através do processo de secagem convectiva, o reaproveitamento do resíduo da cebola, especificamente a casca, para obtenção do pó, analisando os parâmetros físicos para posterior aplicação como chá. Os pós e chás foram submetidos às caracterizações físicas, químicas e físico-químicas. No tratamento estatístico, empregou-se o delineamento experimental de blocos inteiramente casualizados com 4 tratamentos e 3 repetições, os dados foram submetidos à análise de variância e a comparação de médias foi feita pelo teste de Tukey à 5% de probabilidade. A casca da cebola apresenta um maior teor de acidez em ácido pirúvico que as amostras secas (pó). As cascas da cebola apresentam uma luminosidade clara, assim como o chá em ambas as temperaturas, observando assim que a mesma não alterou esse parâmetro nas duas formas (casca e chá). A temperatura interferiu de forma satisfatória na casca para os valores de flavonoides, em contrapartida os valores de antocianinas, clorofilas e carotenoides foram insatisfatórios, para os chás, observou-se que os valores de flavonoides, carotenoides, clorofila e antocianinas tiveram um decréscimo e apresentaram uma variação nos valores com a mudança de temperatura. Por conseguinte, pode-se concluir que o uso de diferentes temperaturas de secagem torna-se inviável, sendo que a elaboração do chá com as cascas in natura proporciona a obtenção de teores mais elevados dos componentes.

Keywords