Revista de Ciências Agroveterinárias (Sep 2014)

Avaliação de riscos e procedência de espécies arbóreas nas escolas estaduais de Lages, SC

  • Larissa Cardoso Küster,
  • Lilian Iara Bet Stedille,
  • Hellen Dacoregio,
  • Ana Carolina da Silva,
  • Pedro Higuchi

Journal volume & issue
Vol. 11, no. 2

Abstract

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Considerando os benefícios de uma arborização urbana bem planejada, esta também deve ser valorizada em ambientes escolares. Para isto, não se deve utilizar espécies tóxicas, alergênicas e com características que tenham potencial de causar acidentes (e.g. espinhos ou folhas pontiagudas). Além disso, o uso de espécies exóticas deve ser evitado, uma vez que não contribuem para o conhecimento da flora regional e muitas podem possuir caráter invasor em áreas naturais. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi inventariar a arborização das escolas estaduais de Lages, SC, detectando problemas na mesma, associados ao risco de acidentes e ao uso excessivo de espécies exóticas. Para isso, foram amostradas nove escolas (34,61%) das 26 estaduais presentes na cidade. Nelas, todas as espécies arbóreas foram identificadas, quantificadas, avaliadas quanto à toxidade e risco às pessoas, e determinadas suas origens. Foram encontrados 134 indivíduos arbóreos, sendo que 76,87% apresentam algum tipo de toxidez, podem causar alergia ou risco às pessoas e 57,46% são de espécies exóticas. Os resultados mostram que é necessário um replanejamento da arborização das escolas estaduais de Lages, SC, com a escolha de espécies que não apresentem riscos às pessoas e que sejam nativas da região, tais como Handroanthus albus (Cham.) Mattos e Eugenia uniflora L.

Keywords