Revista Polis e Psique (Sep 2019)

Suplementos de escrituras. De errâncias e destinos

  • Emília Carvalho Leitão Biato,
  • Cláudio Correia Leitão

DOI
https://doi.org/10.22456/2238-152X.71963

Abstract

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A escritura, por um lado, contempla o dono das mãos que rabiscam, num prazer irresistível que toma aquele que escreve de si para si; por outro, segue, ganha asas e voa, percorre rumos ignorantes da existência de porto seguro, assumindo desvios, num destino errante. O que acomete nosso pensamento, como tema improrrogável, poderia ser traduzido em termos como individualismo e autocontemplação; também destinos errantes e desvios. Não se trata simplesmente da solidão da escrita, mas de um olhar autorreferido, encerrado, enviesado apenas por si mesmo. De modo semelhante, não se trata simplesmente da diversidade de modos de olhar, representar e entender os signos, mas de uma potência de múltiplos destinos e sentidos do que é escrito. Com inspiração no filme Into the wild, propõe-se um pensamento acerca da produção escrita.

Keywords