Atrésia Esofágica: Um Desafio desde o Diagnóstico Pré-natal ao Tratamento Cirúrgico
Vera Trocado,
Catarina Barroso,
Cristina Nogueira-Silva,
Jorge Correia-Pinto
Affiliations
Vera Trocado
Serviço de Ginecologia e Obstetrícia, Unidade Local de Saúde do Alto Minho, Viana do Castelo, Portugal. Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde, Escola de Ciências da Saúde, Universidade do Minho, Braga, Portugal. Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde/3B’s – Laboratório Associado do Governo Português, Braga/Guimarães, Portugal.
Catarina Barroso
Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde, Escola de Ciências da Saúde, Universidade do Minho, Braga, Portugal. Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde/3B’s – Laboratório Associado do Governo Português, Braga/Guimarães, Portugal. Serviço de Cirurgia Pediátrica, Hospital de Braga, Braga, Portugal.
Cristina Nogueira-Silva
Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde, Escola de Ciências da Saúde, Universidade do Minho, Braga, Portugal. Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde/3B’s – Laboratório Associado do Governo Português, Braga/Guimarães, Portugal. Serviço de Ginecologia e Obstetrícia, Hospital de Braga, Braga, Portugal.
Jorge Correia-Pinto
Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde, Escola de Ciências da Saúde, Universidade do Minho, Braga, Portugal. Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde/3B’s – Laboratório Associado do Governo Português, Braga/Guimarães, Portugal. Serviço de Cirurgia Pediátrica, Hospital de Braga, Braga, Portugal.
A atrésia esofágica é a anomalia congénita mais comum do desenvolvimento do esófago, caracterizando-se por uma disrupção da sua continuidade, com uma prevalência de cerca de 1 em cada 2500 a 4500 nados vivos. A abordagem desta condição, desde o seu diagnóstico no período pré-natal até ao tratamento cirúrgico no período neonatal, constitui um importante desafio, tanto para o obstetra como para o cirurgião pediátrico. No âmbito do diagnóstico pré-natal, a ecografia, a ressonância magnética, bem como a análise bioquímica do líquido amniótico poderão ser úteis. Por outro lado, no que diz respeito ao tratamento cirúrgico desta condição, dispomos hoje de técnicas cirúrgicas minimamente invasivas, associadas a menor número de sequelas musculoesqueléticas, menor dor no pós-operatório e a um melhor resultado estético final. Neste artigo, os autores fazem uma revisão do papel das diferentes técnicas de diagnóstico pré-natal disponíveis, bem como das diferentes abordagens para o tratamento cirúrgico.