Acta Cirúrgica Brasileira (Sep 1999)

Efeito do ultrasom terapêutico nas anastomoses colônicas. Estudo experimental em ratos

  • Fernando Hintz Greca,
  • Maria de Lourdes Pessole Biondo-Simões,
  • Celso Fernando Ribeiro de Araújo,
  • Luiz Martins Collaço,
  • Alexandre Elias Contin Mansur,
  • Deborah de Castro Kantor,
  • Glauco Afonso Morgenstern

DOI
https://doi.org/10.1590/S0102-86501999000300005
Journal volume & issue
Vol. 14, no. 3
pp. 113 – 119

Abstract

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Objetivou-se conhecer a influência do ultra-som na cicatrização colônica em ratos e avaliar os fios de aço e náilon na vigência desta terapia. Utilizou-se 64 ratos machos Wistar divididos em protocolos. Protocolo 1 com 32 ratos submetidos a anastomose colônica com fio de náilon divididos em 2 grupos C (controle), e T (terapêutico). O grupo T realizou a terapia com ultra-som de alta freqüência, na região dorsal. O subgrupo sacrificado no 3o dia, recebeu ultra-som no 1o e 2o dias pós-operatório. E o no 7o, terapia no 4o, 5o e 6o P.O. No Protocolo 2 anastomoses com aço, subdivididos da mesma forma. E no Protocolo 3 comparou-se os grupos T do náilon e aço. Avaliou-se pressão de ruptura à insuflação (PRI) e estudo histológico. Resultados: Protocolo 1 no 3o dia a PRI foi maior no grupo T (p=0,001) e no 7o dia não houve diferença (p=0,0950). No Protocolo 2 no 3o dia não houve diferença na PRI (p=0,3060) e no 7o dia a PRI foi maior no C (p=0,0010). No Protocolo 3 no 3o dia a PRI foi maior no NáilonT (p=0,0010) e no 7o dia não houve diferença (p=0,3100). Concluiu-se que o ultra-som não influencia a cicatrização de anastomoses feitas com náilon e não compromete a viabilidade das feitas com aço.

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