Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (Jun 2010)

Investigation of measles IgM-seropositive cases of febrile rash illnesses in the absence of documented measles virus transmission, State of São Paulo, Brazil, 2000-2004 Investigação dos casos de doenças febris exantemáticas com IgM reagente contra o sarampo na ausência de transmissão documentada do vírus do sarampo, Estado de São Paulo, 2000-2004

  • Flávia Helena Ciccone,
  • Telma Regina Marques Pinto Carvalhanas,
  • Ana Maria Sardinha Afonso,
  • Brendan Flannery,
  • Eliseu Alves Waldman

DOI
https://doi.org/10.1590/S0037-86822010000300004
Journal volume & issue
Vol. 43, no. 3
pp. 234 – 239

Abstract

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INTRODUCTION: To review measles IgM-positive cases of febrile rash illnesses in the State of São Paulo, Brazil, over the five-year period following interruption of measles virus transmission. METHODS: We reviewed 463 measles IgM-positive cases of febrile rash illness in the State of São Paulo, from 2000 to 2004. Individuals vaccinated against measles INTRODUÇÃO: Revisar os casos de doenças febris exantemáticas com IgM reagente contra o sarampo, no Estado de São Paulo, Brasil, durante os cinco anos seguidos a interrupção da transmissão do vírus do sarampo. MÉTODOS: Nós revisamos 463 casos de doenças febris exantemáticas com IgM reagente contra o sarampo, no Estado de São Paulo, Brasil, de 2000 a 2004. Indivíduos vacinados contra o sarampo 56 dias antes da coleta de amostra foram considerados expostos à vacina. Soros da fase aguda e de convalescença foram testados para a evidência de infecção de sarampo, rubéola, parvovírus B19 e herpes vírus 6. Na ausência de soroconversão para imunoglobulina G contra o sarampo, casos com IgM reagente contra o sarampo foram considerados falsos positivos em pessoas com evidência de outras infecções virais. RESULTADOS: Entre as 463 pessoas com doenças febris exantemáticas que testaram positivo para anticorpos IgM contra o sarampo durante o período, 297 (64%) pessoas foram classificadas como expostas à vacina. Entre os 166 casos não expostos à vacina, 109 (66%) foram considerados falsos positivos baseado na ausência de soroconversão, dos quais 21 (13%) tiveram evidência de infecção por vírus da rubéola, 49 (30%) parvovírus B19 e 28 (17%) infecção por herpes vírus humano 6. CONCLUSÕES: Após a interrupção da transmissão do vírus do sarampo é necessária exaustiva investigação dos casos com IgM reagente contra o sarampo, especialmente dos casos não expostos à vacina. Testes laboratoriais para etiologias das doenças febris exantemáticas ajudam na interpretação destes casos.

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