Anestesia em cães e gatos geriátricos e cardiopatas
Ruth Helena Falesi Palha de Moraes Bittencourt,
Ana Camila Da Silva Reis,
Bianca Pimentel Borges,
Carolina Vitória Rodrigues Carlos,
Júlia Vaz Feio,
Vitória Luciana Paiva Canelas,
Alessandro Henrique Nascimento,
Andressa Malta Braule Pinto,
Elyne Patrícia Artiaga Santiago Burlamaqui,
William Franklim da Silva Alves
Affiliations
Ruth Helena Falesi Palha de Moraes Bittencourt
Professora de Anestesiologia Veterinária da Universidade Federal Rural da Amazônia, Departamento do Instituto da Saúde e Produção Animal. Belém -PA Brasil.
Ana Camila Da Silva Reis
Graduanda em Medicina Veterinária da Universidade Federal Rural da Amazônia, Departamento do Instituto da Saúde e Produção Animal. Belém -PA Brasil
Procedimentos cirúrgicos e anestésicos são incrementados considerando o estado geral do paciente, idade, presença de dor, tipo e duração de procedimento, doenças ou comorbidades associadas, dentre outras. Nos últimos anos, os decorrentes avanços no tratamento, nutrição e diagnóstico clínico de diversas enfermidades, ocasionaram uma maior expectativa de vida para os animais de companhia, o que resultou em um aumento crescente no número de pacientes cardiopatas e geriatras em atendimentos clínicos na Medicina Veterinária, neste contexto, protocolos anestésicos distintos deverão ser devidamente e cuidadosamente planejados, atentando a Classificação do Risco anestésico segundo a Associação Americana de Anestesiologia (ASA), anamnese minuciosa do paciente, entender a farmacodinâmica e farmacocinética de fármacos é essencial para elaboração de um protocolo terapêutico benéfico para cada paciente com sua particularidade, como no caso de caninos e felinos geriátricos e cardiopatas. Portanto, essa revisão bibliográfica visou enfocar considerações anestésicas que poderão subsidiar e definir protocolos e procedimentos anestésicos mais seguros para realização de intervenções cirúrgicas ou ambulatoriais em cães e gatos geriátricos e com cardiopatias de base ou não. Tendo como base os autores citados neste trabalho, concluímos que de modo geral, com a realização correta dos tempos anestésicos, anamnese minuciosa e realização de exames complementares com foco nas particularidades geriátricas e cardíacas, estes animais não apresentam contraindicações para realização de procedimento anestésico, desde que suas limitações sejam impostas na formação de tais protocolos.