Pesquisa Agropecuária Gaúcha (Dec 2000)

CONTROLE DA COCHONILHA DO ABACAXIZEIRO Dysmicoccus brevipes (Cockerell, 1893) (HEMIPTERA; STERNORRYNCHA; PSEUDOCOCCIDAE) NO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL

  • NELSON SEBASTIÃO MODEL

Journal volume & issue
Vol. 6, no. 2
pp. 289 – 302

Abstract

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Este trabalho apresenta recomendações para o controle da cochonilha do abacaxizeiro e faz suges-tões para adequar a época, o número de tratamentos e o voluine de calda às condições do RS, bem como conside-rações sobre custo comparativo dos inseticidas recomendados, destino das caldas usadas, manejo da biomassacontaminada, estado sanitário e longevidade das lavouras e necessidades de pesquisa, objetivando reduzir perdasdevido a esta praga que, em outras regiões, é controlada através do tratamento de mudas e/ou pulverizaçõespreventivas das lavouras aos 60, 150 e 240 dias após o plantio, aplicando-se, respectivamente 30, 50 e 70 ml desolução/planta. Entretanto, estas recomendações estão baseadas em pesquisas feitas em e para regiões climatica-mente diferentes daquelas reinantes no RS onde observações de lavoura e o comportamento da temperatura,precipitação e umidade do ar ao longo do ano, indicam que a população de cochonilhas cresce.de setembro a maioe diminui no inverno. Em função disso, e levando-se em conta que no RS o abacaxizeiro apresenta crescimentomais lento, ciclo mais longo e menor produtividade de biomassa, é recomendável que as lavouras recebam de doisa quatro tratamentos anuais, preferencialmente no período de maior crescimento da praga e da cultura (setembroa maio), usando 70% do volume de calda dos produtos recomendados para outras regiões. Tratar ou não as mudase a escolha do tratamento mais adequado depende do tipo de muda, preparo do solo, grau de contaminação eépoca do ano.

Keywords