Acta Scientiarum: Biological Sciences (Nov 2007)

<b>Alterações morfoanatômicas em plantas de <em>Lithraea molleoides</em> (Vell.) Engl. submetidas ao alagamento</b> - DOI: 10.4025/actascibiolsci.v29i1.408

  • Moacyr Eurípedes Medri,
  • Ana Cláudia Ferreira,
  • Rosana Marta Kolb,
  • Edmilson Bianchini,
  • José Antonio Pimenta,
  • Viviane Maria Davanso Fabro,
  • Cristiano Medri

DOI
https://doi.org/10.4025/actascibiolsci.v29i1.408
Journal volume & issue
Vol. 29, no. 1

Abstract

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Visando contribuir para o conhecimento das estratégias de tolerância de espécies arbóreas à hipoxia, os efeitos do alagamento em plantas de Lithraea molleoides foram estudados. Indivíduos jovens foram mantidos em condições de solo drenado e alagado por 35 dias. Para as análises de crescimento e desenvolvimento, o comprimento e diâmetro do caule e raiz principal e o peso seco de raízes, caule e folhas foram medidos. Para os estudos anatômicos, foram realizados cortes de material fresco e fixado, de acordo com técnicas usuais em anatomia vegetal. As plantas alagadas apresentaram menor massa seca sem, contudo, ocorrer morte de raízes ou abscisão de folhas. Observou-se maior volume de espaços intercelulares nas raízes secundárias e na base dos caules dessas plantas, sendo que a última região apresentou lenticelas hipertrofiadas. As plantas alagadas apresentaram menor teor de amido na base do caule e menor investimento em estruturas secretoras. Sugere-se que o alagamento provocou redução na alocação de recursos para crescimento, os quais foram utilizados na produção de alterações morfológicas, como lenticelas hipertrofiadas e aumento dos espaços intercelulares. Essas alterações contribuíram para a sobrevivência das plantas durante o período de estresse, possivelmente por manter a respiração aeróbia

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