arq.urb (Dec 2020)

Margens capitais: o desenho e o canteiro da manufatura

  • Humberto Pio Guimarães

DOI
https://doi.org/10.37916/arq.urb.vi29.482
Journal volume & issue
no. 29

Abstract

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Aborda os vínculos da primeira produção de Sérgio Ferro, ao lado de Flávio Império e Rodrigo Lefèvre com a corrente paulista da arquitetura moderna no âmbito da ideologia e da linguagem, anterior ao golpe militar de 1964 e à crítica radical que elaborariam na sequência, filiada à corrente interpretativa de intelectuais brasileiros marxistas, nos termos da dualidade entre arcaico e moderno. Ilumina o comprometimento de suas ideias com usuários e produtores da arquitetura, com vistas a uma solução para a construção de habitações de interesse social. Trata de duas residências burguesas projetadas por Ferro, cujos canteiros de obras serviram como laboratórios de manufatura heterogênea – casa Boris Fausto, em São Paulo – e manufatura orgânica – casa Bernardo Isller, em Cotia – essa última em abóboda.

Keywords