Clinics (Aug 2005)

Role of biological mesh in surgical treatment of paracolostomy hernias Uso de prótese biológica no tratamento cirúrgico de hérnias paracolostômicas

  • Sergio Eduardo Alonso Araujo,
  • Angelita Habr-Gama,
  • Magaly Gêmio Teixeira,
  • Pedro Paulo de Paris Caravatto,
  • Desidério Roberto Kiss,
  • Joaquim Gama-Rodrigues

DOI
https://doi.org/10.1590/S1807-59322005000400003
Journal volume & issue
Vol. 60, no. 4
pp. 271 – 276

Abstract

Read online

BACKGROUND: Paracolostomy hernia is a frequent complication of intestinal stoma. Its correction can be made through relocation of the colostomy or by keeping it in place and performing abdominal wall reinforcement through direct suturing with or without a prosthesis. METHOD: Results of surgical treatment of paracolostomy hernias were analyzed in 22 patients who underwent surgery in our hospital during the past 15 years, with or without biological mesh (bovine pericardium). All patients had terminal colostomies after abdominoperineal excision of the rectum. RESULTS: In 15 (68.2%) patients, hernia correction was made by maintaining the colostomy in place, in 2 of them (9.1%) without reinforcement, and in the other 13 (59.1%) through reinforcement of the aponeurosis with biological mesh. In the 7 (31.8%) other patients, hernia correction was accomplished by relocation of the colostomy. The mean follow-up period was 50.2 months. Recurrence was observed in 3 (13.6%) patients after a median of 16 months post-correction. CONCLUSION: Paracolostomy hernia remains a surgical challenge due to its high recurrence rate. Primary repair using a prosthesis of biological material may be preferable since muscle-aponeurotic weakness is frequently observed.Hérnias paracolostômicas são complicações freqüentes de estomas intestinais. A correção pode ser realizada através do seu reposicionamento ou mantendo a mesma localização, associada ao reforço da parede abdominal com ou sem o emprego de prótese. MÉTODOS: Os resultados do tratamento cirúrgico de hérnias paracolostômicas são analisados em 22 pacientes em nosso serviço nos últimos 15 anos. Todos os pacientes eram portadores de colostomias terminais após ressecção abdominoperineal do reto. RESULTADOS: Em 15 (68,2%) pacientes, a correção da hérnia foi realizada mantendo-se a colostomia no local original, em 2 (9,1%) deles através de herniorrafia simples e em 13 (59,1%) com reforço da aponeurose com prótese biológica. Nos outros 7 (31,8%) pacientes, a correção foi realizada por reposicionamento da colostomia. O seguimento médio pós-operatório foi de 50,2 meses. Recidiva foi observada em 3 (13,6%) casos (em média 16 meses após correção). CONCLUSÃO: A hérnia paracolostômica continua a ser um desafio cirúrgico devido a sua elevada recidiva. Correção primária com prótese pode ser favorecida, uma vez que freqüentemente se observa fraqueza da aponeurose.

Keywords