Demetra (Feb 2016)

COMPARAÇÃO ENTRE OS CONTEÚDOS DE GORDURAS ANALISADOS EXPERIMENTALMENTE E OS REPORTADOS NOS RÓTULOS DE EMPANADAS COMERCIALIZADAS EM CANTINAS ESCOLARES DE FLORIANÓPOLIS, SANTA CATARINA

  • Elinete Eliete de Lima,
  • Thayse Regina Abreu,
  • Mariana Kilpp Silva,
  • Jane Parisenti

DOI
https://doi.org/10.12957/demetra.2016.16167
Journal volume & issue
Vol. 11, no. 1
pp. 121 – 134

Abstract

Read online

Objetivo: Analisar os teores de gordura total, saturada, monoinsaturada, poli-insaturada e trans de empanadas comercializadas em cantinas escolares e comparar com a rotulagem nutricional. Método: Analisaram-se 14 empanadas dos sabores frango, frango com requeijão, quatro queijos e calabresa, comercializadas em cantinas escolares do Centro de Florianópolis, Santa Catarina. Os lipídios totais foram analisados via extração por Soxlethe; o perfil de ácidos graxos foi avaliado por cromatografia gasosa. Os resultados obtidos foram comparados com as informações nutricionais dos rótulos. Resultados: Todas as amostras apresentaram rotulagem nutricional obrigatória, mas com alguma irregularidade (especialmente com relação à gordura trans), segundo a legislação. A gordura vegetal hidrogenada, fonte de trans, foi a mais citada na lista de ingredientes. Os resultados das análises mostraram teores (g/porção de 40 g) de: gordura total variando de 2,7 a 6,4; saturada de 0,61 a 2,9; monoinsaturada de 0,82 a 2,5; poli-insaturada de 0,33 a 0,84 e trans de 0,51 a 2,1. Das nove amostras que declararam ter zero trans na porção, todas possuíam teores acima de 0,2g/porção, limite permitido para ser considerado zero trans. Conclusão: As empanadas analisadas apresentaram inconformidades na rotulagem nutricional, as quais prejudicam a escolha saudável de alimentos. Além disso, apresentaram quantidades elevadas de gordura trans e baixo percentual de poli-insaturada, apontando inadequação das gorduras presentes nesses alimentos. Esses resultados servem de alerta sobre a qualidade nutricional de alimentos liberados para comercialização em cantinas escolares. DOI: 10.12957/demetra.2016.16167

Keywords