Kriterion (Dec 2007)

The role of the poet in Plato's ideal cities of Callipolis and Magnesia

  • Gerard Naddaf

DOI
https://doi.org/10.1590/S0100-512X2007000200004
Journal volume & issue
Vol. 48, no. 116
pp. 329 – 349

Abstract

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Plato's attitude toward the poets and poetry has always been a flashpoint of debate, controversy and notoriety, but most scholars have failed to see their central role in the ideal cities of the Republic and the Laws, that is, Callipolis and Magnesia. In this paper, I argue that in neither dialogue does Plato "exile" the poets, but, instead, believes they must, like all citizens, exercise the expertise proper to their profession, allowing them the right to become full-fledged participants in the productive class. Moreover, attention to certain details reveals that Plato harnesses both positive and negative factors in poetry to bring his ideal cities closer to a practical realization. The status of the poet and his craft in this context has rarely to my knowledge been addressed.A atitude de Platão com relação aos poetas e à poesia tem sempre sido um ponto de debate, controvérsia e notoriedade, mas a maioria dos estudiosos não consegue ver seu papel central nas cidades ideais da República e das Leis, ou seja, Callipolis e Magnésia. Neste artigo, defendo que em nenhum dos dois diálogos Platão exila os poetas, mas, ao contrário, acredita que eles devem, como todos os cidadãos, exercitar a competência própria à sua profissão, permitindo-lhes o direito de se tornarem participantes com todos os direitos da classe produtora. Principalmente, se prestarmos a atenção devida em certos detalhes, veremos que Platão controla tanto os fatores positivos, como os negativos na poesia, para aproximar mais suas cidades ideais da realização prática. A meu ver, o estatuto do poeta e de sua habilidade, nesse contexto, foram raramente estudados.

Keywords