Acta Paulista de Enfermagem (May 2023)

Risco de quedas e a síndrome da fragilidade no idoso

  • Adriana Luna Pinto Dias,
  • Fabrícia Alves Pereira,
  • Cláudia Paloma de Lima Barbosa,
  • Gleicy Karine Nascimento de Araújo-Monteiro,
  • Renata Clemente dos Santos-Rodrigues,
  • Rafaella Queiroga Souto

DOI
https://doi.org/10.37689/acta-ape/2023ao006731
Journal volume & issue
Vol. 36

Abstract

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Resumo Objetivo Analisar o risco de quedas e sua relação com a síndrome da fragilidade e variáveis sociodemográficas em idosos. Métodos Estudo transversal, analítico e multicêntrico, desenvolvido em dois hospitais universitários, no período de agosto de 2019 a janeiro de 2020, com 323 idosos, utilizando o Brazil Old Age Schedule (BOAS) para caracterização sociodemográfica, a Morse Fall Scale (MFS) para definição do risco de quedas e a Edmonton Frail Scale (EFS) para identificação da síndrome da fragilidade. Os dados foram analisados por estatística descritiva e inferencial. Resultados Houve associação entre o risco de quedas e idosos com idade acima de 70 anos, com mais de quatro doenças preexistentes, sem atividade laboral, com déficit cognitivo, estado geral de saúde ruim, com dependência funcional em cinco a oito atividades, fazendo uso de cinco ou mais medicamentos, com perda de peso, baixo desempenho funcional, humor triste ou deprimido e com a síndrome da fragilidade instalada. Idosos que moram sozinhos, com idade acima de 70 anos, que têm quatro ou mais doenças prévias, com dependência funcional, humor deprimido, que realizam o teste Timed Up and Go (TUG) em um tempo maior que 20 segundos, que utilizam cinco ou mais medicamentos por dia e que esquecem de utilizar esses fármacos têm mais chances para o risco de quedas. Conclusão Fatores relacionados ao declínio de funções físicas, psicológicas e mentais nos idosos, e que se encontram exacerbados na síndrome da fragilidade, aumentam o risco para a ocorrência de quedas nessa população.

Keywords