Brazilian Journal of Anesthesiology (Mar 2020)
Impact of Grade I obesity on respiratory mechanics during video laparoscopic surgery
Abstract
Introduction and objectives: The association pneumoperitoneum and obesity in video laparoscopy can contribute to pulmonary complications, but has not been well defined in specific groups of obese individuals. We assessed the effects of pneumoperitoneum in respiratory mechanics in Grade I obese compared to non-obese. Methods: Prospective study including 20 patients submitted to video laparoscopic cholecystectomy, normal spirometry, divided into non-obese (BMI ≤ 25 kg.m-2) and obese (BMI > 30 kg.mg-2), excluding Grade II and III obese. We measured pulmonary ventilation mechanics data before pneumoperitoneum (baseline), and five, fifteen and thirty minutes after peritoneal insufflation, and fifteen minutes after disinflation (final). Results: Mean BMI of non-obese was 22.72 ± 1.43 kg.m-2 and of the obese 31.78 ± 1.09 kg.m-2, p 0.05). The same occurred with elastic pressure, higher in the obese at all times (GLM p = 0.04), and resistive pressure showed differences in variations between groups during pneumoperitoneum (GLM p = 0,05). Conclusions: Grade I obese presented more changes in pulmonary mechanics than the non-obese during video laparoscopies and the fact requires mechanical ventilation-related care. Resumo: Justificativa e objetivos: Em videolaparoscopias, a associação de pneumoperitônio e obesidade pode contribuir para complicações pulmonares, mas não está bem definida em grupos específicos de obesos. Avaliamos os efeitos do pneumoperitônio na mecânica respiratória dos obesos Grau I em comparação aos não obesos. Métodos: Estudo prospectivo envolvendo 20 pacientes submetidos à colecistectomia videolaparoscópica, com espirometria normal, separados em não-obesos (IMC ≤ 25 kg.m-2) e obesos (IMC > 30 kg.mg-2, excluídos obesos Grau II e III. Mensuramos dados da mecânica ventilatória pulmonar antes do pneumoperitônio basal, após cinco, quinze e trinta minutos da insuflação peritoneal e quinze minutos após a desinsuflação final. Resultados: O IMC médio dos não obesos foi de 22,72 ± 1,43 kg.m-2 e dos obesos 31,78 ± 1,09 kg.m-2, p 0,05). O mesmo ocorreu com a pressão elástica, mais elevada nos obesos em todos tempos (GLM p = 0,04), e a pressão resistiva apresentou diferenças nas variações entre os grupos durante o pneumoperitônio (GLM p = 0,05). Conclusão: Obesos Grau I apresentam maiores alterações na mecânica pulmonar que os não obesos em videolaparoscopias e este fato recomenda cuidados relacionados a ventilação mecânica.