Medicina Veterinária (Jul 2020)

Ocorrência de leveduras na cavidade oral e traqueia de aves de rapina

  • Davi Rubem da Silva,
  • José Sérgio Alcântara e Silva,
  • Samuel David Silva Ferreira,
  • Roberto Citelli de Farias,
  • Reginaldo Gonçalves de Lima-Neto,
  • Cristina Maria de Souza-Motta,
  • Rinaldo Aparecido Mota,
  • Andrea Alice da Fonseca Oliveira,
  • Atzel Candido Acosta Abad,
  • José Wilton Pinheiro Junior,
  • Leonildo Bento Galiza da Silva

Journal volume & issue
Vol. 13, no. 4

Abstract

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Objetivou-se com esta pesquisa isolar e identificar leveduras da cavidade oral e traqueia de aves de rapina. Para este estudo, utilizaram-se 17 aves de rapina (três carcarás (Caracara plancus), 11 gaviões-carijós (Rupornis magnirostris), 1 coruja-das-torres (Tyto furcata) e duas corujas-orelhuda (Rhinoptynx clamator). As amostras foram colhidas da cavidade oral e traqueia com auxílio de swabs estéreis. Foram cultivadas 34 amostras em ágar Sabouraud dextrose com cloranfenicol (100 mg/L) e incubadas em aerobiose à temperatura ambiente por um período mínimo de sete dias e máximo de 15 dias, sendo observadas diariamente. Foram isolados 14 (93,3%) amostras de leveduras da cavidade oral e apenas uma (6,7%) da traqueia. Dos 15 isolados, 14 (93,3%) foram obtidos de amostras de gavião-carijós (Rupornis magnirostris) e uma (6,67%) em carcará (Caracara plancus). As espécies identificadas foram: Candida albicans (13,3%), C. parapsilosis (20%), C. tropicallis (26,7%), C. magnoliae (6,78%), Candida sp. (13,3%) e Trichosporon cutaneum (20%). O isolamento e identificação de leveduras em aves de rapina é epidemiologicamente importante para uma melhor compreensão dos processos patológicos na cavidade oral e na traqueia das espécies estudadas, uma vez que seu conhecimento permite adoção de medidas para a prevenção de doenças causadas por esses agentes oportunistas.

Keywords