Jornal Vascular Brasileiro (Sep 2017)

Dissecção aórtica de tipo B de Stanford: relato de caso e revisão de literatura

  • Wilson Michaelis,
  • Antônio Lacerda Santos Filho,
  • Rogério Akira Yokohama,
  • Marianne Ariely Andretta,
  • Mariana Vieira Delazari,
  • Luciano Vieira,
  • Erick Fernando Seguro,
  • Lucas Mansano Sarquis

DOI
https://doi.org/10.1590/1677-5449.000117
Journal volume & issue
Vol. 16, no. 3
pp. 252 – 257

Abstract

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Resumo O complexo tratamento de dissecção da aorta ainda apresenta controvérsias devido à gravidade do caso e à necessidade de individualização da terapêutica. A gravidade relaciona-se ao difícil diagnóstico pelas queixas inespecíficas e pelas graves complicações inerentes à evolução da doença (ruptura aórtica, síndrome de má perfusão, dissecção retrógrada, dor ou hipertensão refratária). Este relato apresenta um homem de 61 anos, tabagista e hipertenso mal controlado, que evoluiu para dissecção aórtica de tipo B de Stanford. Foi abordado através de técnica endovascular com uso de endoprótese com stent para tratamento do caso após falha do tratamento medicamentoso. O tratamento endovascular mostrou-se uma ferramenta eficaz para o tratamento definitivo, com boa taxa de sobrevida ao final do primeiro ano após o procedimento.

Keywords