Griot: Revista de Filosofia (Feb 2020)

O campo como nómos biopolítico da modernidade e a figura do muçulmano

  • Lara Emanuele da Luz,
  • Eduardo Morello

DOI
https://doi.org/10.31977/grirfi.v20i1.1317
Journal volume & issue
Vol. 20, no. 1

Abstract

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O presente texto, cujo título é “O campo como nómos biopolítico da modernidade e a figura do muçulmano” tem por objetivo geral examinar a noção de campo como nómos biopolítico presente na modernidade, segundo as afirmações da obra de Giorgio Agamben, destacando a figura do muçulmano como seu habitante e como um paradigma da vida nua (nuda vita) em oposição à forma-de-vida. Para que se possa realizar o objetivo proposto, iniciamos com a abordagem dos conceitos de vida nua e de biopolítica em Agamben, indicando alguns de seus interlocutores, tais como Michel Foucault e Hannah Arendt. Em seguida, analisamos o conceito de campo, que caracteriza o Estado de exceção permanente na modernidade, e a figura do mulçumano, no interior dele. Por último, apresentamos breves considerações acerca da enigmática noção de forma-de-vida, com hífen, enquanto oposta a vida nua, na medida em que uma torna inoperante a politização da vida (zoé), a biopolítica.

Keywords