Revista Cubana de Estomatología (Sep 2020)

Resistência de união de pinos de fibra de vidro utilizando diferentes tratamentos radiculares

  • Robinsom Viégas Montenegro,
  • Nathalie Murielly Rolim Abreu,
  • Priscilla Kelly Batista da Silva Leite,
  • Raquel Venâncio Fernandes Dantas,
  • Ana karina Maciel de Andrade,
  • André Ulisses Dantas Batista

Journal volume & issue
Vol. 57, no. 4
pp. e3076 – e3076

Abstract

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Introdução: Os pinos de fibra de vidro têm sido amplamente utilizados na reconstrução de elementos com perda excessiva de estrutura dentária. Objetivo: Avaliar a força de adesão de pinos de fibra de vidro após diferentes tratamentos radiculares em diferentes regiões (terço cervical, médio e apical) da dentina radicular. Métodos: Este é um estudo experimental in vitro. Quarenta dentes bovinos foram selecionados, preparados e distribuídos em quatro grupos de acordo com o tratamento de superfície utilizado: adesivo (1), agente quelante (2), ácido poliacrílico (3), não tratado (4). A cimentação dos pinos de fibra de vidro foi realizada com cimento resinosante autocondicionante. Após vinte dias, cada raiz foi cortada em três fatias (um milímetro de espessura) obtidas de três regiões. A resistência de união de cada seção foi determinada usando um teste de resistência da junta de encaixe. Os dados de resistência à flexão (MPa) foram analisados pelos testes ANOVA e Tukey (α = 0,05). Resultados: Na porção cervical, o grupo com tratamento prévio com ácido poliacrílico apresentou menor resistência ao cisalhamento por extrusão (push-out) do que o grupo sem tratamento prévio. O grupo com aplicação do sistema adesivo (28,89 ± 6,64 MPa) e o grupo com tratamento prévio com EDTA (21,58 ± 6,39 MPa) não apresentaram diferenças estatisticamente significantes em relação ao grupo sem tratamento prévio (grupo controle) no terço cervical. Nas porções média e apical, o grupo tratado com adesivo FGM Ambar apresentou maiores valores de ligação em comparação com os outros grupos. Conclusão: A aplicação prévia do adesivo aumentou a resistência de união nos terços médio e apical, em comparação aos outros grupos, podendo ter um efeito benéfico no sucesso clínico do tratamento restaurador.

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