Ágora (Sep 2015)

Espacialidade social e imigração

  • André de Souza Silva

DOI
https://doi.org/10.17058/agora.v17i1.6018
Journal volume & issue
Vol. 17, no. 1
pp. 39 – 50

Abstract

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Sendo as cidades um mosaico de interesses altamente territorializados, a morfologia urbana corresponde à expressão física das correlações de forças dos seus agentes ao longo do tempo. Neste sentido, a pesquisa analisa, através da relação tipo-morfológica, o processo de urbanização de parte das cidades gaúchas por imigrantes europeus alemães, e verifica como sociedades são identificadas através da configuração espacial urbana e são influenciadas por estes padrões de apropriação e o uso social do espaço urbano. Considera-se que a ação coletiva dos imigrantes germânicos em produzir e transformar o espaço urbano e alocar neste condições de ambiência, urbanidade e habitabilidade, adapta o lugar às suas necessidades. Mas, em contrapartida, o lugar lhe impõe limites e desafios que determinam padrões sócio-espaciais decorrentes da relação tipo-morfológica estruturadora. Como resultado, verifica-se que cidades são únicas e isto deve-se a fatores específicos que influenciam a relação tipo-morfológica, tais como: eventos históricos; meio ambiente, decisões políticas, movimentos culturais e aspectos socioeconomicos. Ou seja, atualmente, constata-se que parte significativa dos padrões sócio-espaciais são causa e conseqüência da configuração espacial urbana advindos desde a época da imigração alemã. Palavras-chave: tipo, morfologia urbana, imigração.

Keywords