Revista Educação, Artes e Inclusão (Apr 2018)
Curtas-metragens como ferramenta tecnológica na Educação Inclusiva
Abstract
Busca-se a partir de um ensaio teórico exploratório evidenciar o curta- metragem como sendo uma ferramenta tecnológica que está presente nos espaços/tempos da educação, como em uma escola, facilitando o processo de inclusão e adaptação. A inclusão escolar pressupõe para além de direito à vaga em uma instituição de ensino regular. Engloba auxílio no processo de ensino-aprendizagem e o direito do aluno de contar com alternativas pedagógicas diversas, de acordo com suas especificidades, tornando-o assim, sujeito na construção do saber. Para Santana (2010), a evolução das tecnologias vem permitindo em maiores escolas a inclusão de alunos com deficiência nas escolas, facilitando seu processo educacional e visando sua formação integral. Diante disso, acredita-se que a escola ao possibilitar aos alunos condições para produção e interação com ferramentas pedagógicas e tecnológicas permite aos alunos estimulo à criatividade e a afetividade, bem como facilita a constituição de identidades capazes de suportar a inquietação, acolher e conviver com a diversidade. Verifica-se que propiciar experiências com o curta-metragem é uma forma de criar, multiplicar possibilidades, inspirações e pesquisas no processo de aprendizagem, pois são introduzidos elementos da história e linguagem do cinema como facilitadores e libertadores para a imaginação.