Brazilian Journal of Anesthesiology (Jan 2018)
Low dose propofol vs. lidocaine for relief of resistant post-extubation laryngospasm in the obstetric patient
Abstract
Background: Post-extubation laryngospasm is a dangerous complication that should be managed promptly. Standard measures were described for its management. We aimed to compare the efficacy of propofol (0.5 mg.kg−1) vs. lidocaine (1.5 mg.kg−1) for treatment of resistant post-extubation laryngospasm in the obstetric patients, after failure of the standard measures. Method: This study was conducted over 2 years on all obstetric patients scheduled for cesarean delivery. Post-extubation laryngospasm was initially managed with a standard protocol (removal of offending stimulus, jaw thrust, positive pressure ventilation with 100% oxygen). When this protocol failed, the tested drug was the second line (lidocaine in the first year and propofol in the second year). Lastly, succinylcholine was used when the tested drug failed. Results: In lidocaine group, 5% of parturients developed post-extubation laryngospasm, 31.9% of them were successfully treated via standard protocol, and 68.1% required lidocaine treatment. Among these, 65.6% of patients treated with lidocaine responded successfully and 34.4% required succinylcholine to relieve laryngospasm. In propofol group, 4.7% of parturients developed post-extubation laryngospasm, 30.1% of them were successfully treated via standard protocol, and 69.9% required propofol treatment. Among these, 82.8% of patients treated with propofol responded successfully and 17.2% required succinylcholine to relieve laryngospasm. Conclusion: Small dose of propofol (0.5 mg.kg−1) is marginally more effective than lidocaine (1.5 mg.kg−1) for the treatment of resistant post-extubation laryngospasm in obstetric patients, after failure of standard measures and before the use of muscle relaxants. Resumo: Justificativa: O laringoespasmo pós-extubação é uma complicação perigosa que deve ser prontamente tratada. Medidas padrão para o seu manejo foram descritas. O nosso objetivo foi comparar a eficácia de propofol (0,5 mg.kg−1) versus lidocaína (1,5 mg.kg−1) no tratamento de laringoespasmo resistente pós-extubação em pacientes obstétricas após falha das medidas padrão. Método: Este estudo foi conduzido ao longo de dois anos com todas as pacientes obstétricas programadas para cesariana. O laringoespasmo pós-extubação foi inicialmente tratado com um protocolo padrão (remoção do estímulo ofensivo, protrusão mandibular, ventilação com pressão positiva com oxigênio a 100%). Ao constatar a falha desse protocolo, o fármaco testado foi a segunda opção (lidocaína no primeiro ano e propofol no segundo ano). Por fim, succinilcolina foi utilizada quando houve falha do fármaco testado. Resultados: No grupo lidocaína, 5% das parturientes desenvolveram laringoespasmo pós-extubação, 31,9% delas foram tratadas com sucesso via protocolo padrão e 68,1% precisaram de tratamento com lidocaína. Destas, 65,6% responderam com sucesso ao tratamento com lidocaína e 34,4% precisaram de succinilcolina para alívio do laringoespasmo. No grupo propofol, 4,7% das parturientes desenvolveram laringoespasmo pós-extubação, 30,1% delas foram tratadas com sucesso via protocolo padrão e 69,9% precisaram de tratamento com propofol. Destas, 82,8% responderam com sucesso ao tratamento com propofol e 17,2% precisaram de succinilcolina para alívio do laringoespasmo. Conclusão: Uma pequena dose de propofol (0,5 mg.kg−1) é marginalmente mais eficaz que lidocaína (1,5 mg.kg−1) no tratamento de laringoespasmo resistente pós-extubação em pacientes obstétricas, após falha das medidas padrão e antes do uso de relaxantes musculares. Keywords: Propofol, Lidocaine, Laryngospasm, Obstetric, Palavras-chave: Propofol, Lidocaína, Laringoespasmo, Obstetrícia