Clinics (Jan 2007)

Characterization of an animal model of severe sepsis associated with respiratory dysfunction

  • Luciano Cesar Pontes de Azevedo,
  • Marcelo Park,
  • Danilo Teixeira Noritomi,
  • Alexandre Toledo Maciel,
  • Milena Karina Brunialti,
  • Reinaldo Salomão

DOI
https://doi.org/10.1590/S1807-59322007000400017
Journal volume & issue
Vol. 62, no. 4
pp. 491 – 498

Abstract

Read online

PURPOSE: Pathophysiological studies in humans regarding sepsis are difficult to perform due to ethical and methodological concerns. In this context, animal models of sepsis can be useful to better understand this condition and to test therapeutic strategies. The purpose of this study was to characterize a feasible and clinically relevant model of sepsis in pigs that could be useful for testing different therapeutic interventions. METHODS: 5 White Large pigs were anesthetized, arterial and pulmonary catheters were introduced, and sepsis was induced by fecal peritonitis. Several biochemical indicators of organ dysfunction and infectious parameters were measured. The pigs were monitored until death, when fragments of organs were removed for pathology. Three animals without peritonitis served as controls and were sacrificed 24 hours after surgery without developing significant changes in organ function. RESULTS: Septic pigs survived 17 hours on average (range, 16-18 h), and Escherichia coli was recovered from blood cultures. They developed a significant decrease in left ventricular work and a nonsignificant reduction in mixed venous oxygen saturation. Respiratory dysfunction was characterized by a decrease in the PaO2/FiO2 ratio and respiratory compliance. Pathology of the lungs revealed areas of pulmonary collapse, hemorrhage, pulmonary congestion, and discrete neutrophil infiltrate. CONCLUSIONS: Fecal peritonitis in pigs is a clinically relevant model of sepsis associated with acute lung injury without direct pulmonary insult. This model may prove to be useful for studying pathogenic aspects of secondary lung injury as well as for validating ventilatory or pharmacologic interventions.PROPOSTA: Estudos sobre sepse envolvendo sua fisiopatologia são difíceis de serem realizados devido a razões éticas e metodológicas. Neste sentido, modelos animais criam oportunidades de estudos para entender a fisiopatologia e testar estratégias terapêuticas. O objetivo deste estudo foi criar um modelo relevante de choque séptico em porcos para testar e entender diferentes intervenções. MÉTODOS: 5 porcos da raça "White Large" foram anestesiados e monitorizados com uma linha arterial e um cateter de artéria pulmonar. Uma peritonite fecal foi induzida através de laparotomia. Marcadores de disfunções orgânicas e infecciosos foram mensurados. Todos porcos evoluíram até a morte e amostras de órgãos foram coletadas para exame anátomo patológico. Três animais controles com o mesmo preparo cirúrgico e sem peritonite foram sacrificados após 24 horas de evolução, sem desenvolver mudanças significativas nas funções orgânicas. RESULTADOS: Os animais séptico sobreviveram na média 17 horas (16 - 18h), e Escherichia coli foi cultivada nas amostras de sangue. Os animais sépticos evoluíram com redução do trabalho de ventrículo esquerdo. A disfunção respiratória foi caracterizada por uma redução na relação PaO2/FiO2 e na complacência respiratória. A anatomia patológica dos pulmões revelou colapso pulmonar, hemorragia, congestão e infiltrado neutrofílico. CONCLUSÕES: A peritonite fecal em porcos é um modelo de choque séptico clinicamente relevante e associada a uma lesão pulmonar sem um insulto direto. Este é um modelo que pode ser utilizado para estudar aspectos fisiopatológicos das lesões pulmonares secundárias, assim como para estudar intervenções ventilatórias ou farmacológicas.

Keywords