Engenharia Agrícola (Dec 2012)
Energetic efficiency of a deep bed swine production system Eficiência energética de um sistema de produção de suínos em cama sobreposta
Abstract
The aim of this work was to evaluate the energy flows of a commercial production system of swine deep bed in its finishing phase, located in Juiz de Fora, in the State of Minas Gerais, Brazil. Thus, an energy efficiency study was carried out by monitoring a lot of animals, during a 94-day period. The energy rate of each compound involved in the production process was quantified and the matrixes of energy consumption were determined in the form of animal feeding, electrical energy, piglets, material used as deep bed, human labor, equipment, swine buildings, production of alive swine for slaughter, organic fertilizer production (swine deep bed or swine deep litter). From the direct input energy, 80.57% correspond to animal feeding, 11.90% to pigs for slaughter and 6.76% to piglets, while from the energy output 53.45% correspond to the terminating swine and 46.55% to organic fertilizer (swine deep bed). By the results obtained, we can conclude that such production system has corresponded to an industrial and highly specialized agro ecosystem, importing a great part of the energy consumed in the production process, with 41% of energy efficiency.O objetivo deste trabalho foi avaliar os fluxos de energia de um sistema comercial de produção de suínos em cama sobreposta da fase de terminação, localizado em Juiz de Fora - MG. Para tanto, realizou-se estudo de eficiência energética, por meio do acompanhamento de um lote de animais, durante o período de 94 dias. Quantificou-se o coeficiente energético de cada componente envolvido no processo de produção e determinaram-se as matrizes de consumo energético nas formas de ração, energia elétrica, leitões, material usado como cama, mão de obra, equipamentos, instalações, produção de suínos vivos, e produção de adubo orgânico (cama sobreposta de suíno). Da energia direta de entrada, 80,57% correspondem à ração, 11,90% à serragem e 6,76% aos leitões. Da energia de saída, 53,45% referem-se aos suínos para abate e 46,55% ao adubo orgânico (cama sobreposta de suíno). Pelos resultados obtidos, pode-se concluir que o sistema de produção em questão se enquadrou nas características de um agroecossistema industrial, altamente especializado, importando grande parte da energia consumida no processo de produção e apresentando eficiência energética de 41%.
