Clinics (Jan 2006)
Performance of patients with intermittent claudication undergoing physical training, with or without an aggravation of arterial disease: retrospective cohort study Desempenho de pacientes com claudicação intermitente submetidos ao treinamento físico em resposta ao agravamento da doença arterial: estudo retrospectivo de coorte
Abstract
PURPOSE: This was a retrospective cohort study aiming to investigate the clinical outcome of patients with intermittent claudication undergoing physical training in whom there was an aggravation of the arterial disease. METHOD: Three hundred and sixty-four patients with claudication who presented with femoropopliteal or tibioperoneal obstructions in at least 1 of the lower limbs and who did not have aortic or bilateral iliac obstructions were included. Forty patients developed new stenoses in previously spared arterial segments (confirmed by duplex scanning), which were proximal to preexisting lesions, and formed the progression group, in contrast to the stable group of patients (n = 324) who did not exhibit this worsening of the disease. Follow-up was 276 and 277 days for stable and progression groups, respectively. All patients underwent an unsupervised program of submaximal walking 4 days a week. Changes in maximal walking distance at a progressive treadmill test were appraised during follow-up, with special interest directed to the periods between admission, diagnosis of arterial worsening, and the end of follow-up. RESULTS: Performance was not significantly different between groups during the entire follow-up period. Furthermore, patients with claudication who evolved with progression of their arteriopathy did not present a reduction of their maximal walking distance in response to the development of new arterial lesions at any time during their follow-up. CONCLUSION: Worsening of the peripheral arterial disease in patients with claudication undergoing physical training, manifested as de novo arterial occlusion in proximal and previously spared segments, does not imply in an impairment of their claudication distance.OBJETIVO: Estudo retrospectivo de coorte para investigar o desfecho clínico de pacientes com claudicação intermitente submetidos a treinamento físico nos quais houve um agravamento da arteriopatia. MÉTODO: Trezentos e sessenta e quatro pacientes com claudicação que apresentavam obstruções fêmoro-poplíteas ou tíbio-peroneiras em ao menos um dos membros inferiores e que não tinham obstrução de aorta ou de ambas artérias ilíacas foram incluídos. Quarenta pacientes desenvolveram novas estenoses em segmentos arteriais previamente poupados (confirmadas por duplex scan), que eram proximais às lesões pré-existentes, e constituiram o grupo progressivo, em contraste com o grupo estável, de pacientes que não apresentou essa piora da doença. O tempo de seguimento foi de 276 e 277 dias para os grupos estável e progressivo, respectivamente. Todos os pacientes passaram por um programa não supervisionado de caminhadas submáximas 4 vezes por semana. Alterações na distância máxima de claudicação num teste de esteira com carga progressiva foram avaliadas durante o seguimento, com interesse especial nos períodos entre a admissão e o diagnóstico da progressão da arteriopatia e o final do acompanhamento. RESULTADOS: A performance não foi significantemente diferente entre ambos grupos, considerando todo o período de seguimento. Ademais, os claudicantes que evoluíram com progressão da arteriopatia não apresentaram, em nenhum momento de seu seguimento, qualquer redução da distância máxima de caminhada em resposta ao desenvolvimento de novas lesões arteriais. CONCLUSÃO: A piora da doença arterial periférica em claudicantes submetidos ao treinamento físico, manifestada por novas oclusões em segmentos arteriais proximais previamente poupados, não implica necessariamente numa piora da distância de claudicação.
Keywords