Ciência Rural (Jun 2015)

Arrancamento de penas psicogênico em maritacas: haloperidol e enriquecimento ambiental

  • Luiz Flávio Telles,
  • Christina Malm,
  • Marília Martins Melo,
  • Daniel Ambrosio da Rocha Vilela,
  • Luiz Alberto Lago,
  • Marco Xavier Silva,
  • Nelson Rodrigo da Silva Martins

DOI
https://doi.org/10.1590/0103-8478cr20140318
Journal volume & issue
Vol. 45, no. 6
pp. 1099 – 1106

Abstract

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Este trabalho avaliou a eficácia dos métodos de enriquecimento ambiental (EA) e da administração do fármaco haloperidol no controle de arrancamento de penas em maritacas mantidas em cativeiro. Foram formados três grupos: G1 tratado com haloperidol, G2 receberam enriquecimento ambiental e G3 aves sem arrancamento de penas. Utilizou-se registro scan, instantâneo dos comportamentos: antes, durante e depois dos tratamentos. Fotografias auxiliaram na avaliação da plumagem através de escore de 0 a 10. No G1, as maritacas reduziram significativamente a atividade física, aumentando o tempo em que ficavam paradas sobre o poleiro e redução também na expressão de outros comportamentos. Nenhuma maritaca do G1 apresentou melhora na qualidade da plumagem, já, no G2, apenas um indivíduo não melhorou a condição da plumagem. Sendo assim, a utilização do enriquecimento ambiental promoveu melhores condições de bem estar animal e proporcionou o crescimento de novas penas nas áreas de arrancamento, ao contrário das observações realizadas em maritacas tratadas com o haloperidol

Keywords