Bioscience Journal (Feb 2012)
Distribuição de poros e densidade de latossolos submetidos a diferentes sistemas de uso e manejo
Abstract
O homem cultiva a terra há vários séculos, mas o uso intensivo e empresarial dos solos sob vegetação de cerrado para a produção agrícola cresceu a partir da década de setenta. O objetivo desse estudo foi avaliar atributos físicos do solo em função da época de amostragem e dos tipos de usos do solo em área de cerrado no município de Uberlândia- MG, Brasil. Os manejos adotados foram: pastagem degradada (M-1), cultivo convencional (M-2), cultivo mínimo (M-3), ausência de preparo (M-4), plantio direto (PD) 3o ano (M-5); PD 9o ano (M-6), PD de 3o ano pós Pinus (M-7); PD de 1o ano pós Pinus (M-8) e floresta de Pinus (M-9) de 25 anos. As avaliações foram realizadas no ano agrícola de 2002/03, em duas áreas. Sendo a área 1 de solo Latossolo Vermelho (LV-1, M-1 até M-5) e a área 2 de Latossolo Vermelho e Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA e LV-2, M-6 até M-9). Os atributos físicos estudados sofreram alterações em função da classe de solo, época de amostragem e dos sistemas de uso, com destaque para os solos da área 2, que, em geral, melhor conservaram os seus principais atributos físicos. Manejos com intensa mobilização do solo, como o sistema M-2, são os que mais degradam fisicamente o solo, tendo apresentado alterações negativas principalmente para a densidade do solo, porosidade total, microporosidade e macroporosidade. Já os sistemas que promovem menor mobilização do solo tendem, em curto prazo, a preservar atributos físicos desejáveis. O sistema de manejo M-9 apresentou a menor variação de atributos, comparado aos demais.