Revista Espaço Acadêmico (Sep 2021)

Eu tenho cara de ser rico, sou loiro, tenho olho azul:

  • Marina Albugeri da Silva

Journal volume & issue
Vol. 21, no. 230
pp. 130 – 141

Abstract

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Este artigo tem o objetivo de refletir sobre como o privilégio branco tem sido discutido pelos pesquisadores e pesquisadoras brasileiras. Para isso, analisamos as produções de alguns pesquisadores e pesquisadoras que pesquisam o tema da branquitude no Brasil. Concluímos que o privilégio branco é entendido em duas dimensões: simbólica e material. Essas dimensões são constituídas histórica, social e politicamente. Além disso, os pesquisadores e pesquisadoras apontam que algumas práticas funcionam como reprodutoras e mantenedoras do privilégio branco. Por fim, abordamos algumas questões potentes que podem auxiliar a desvendar o privilégio branco.

Keywords