Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício (Aug 2020)

Atividade física e poluição atmosférica

  • Matheus Cavalcante De Sá,
  • Roberta Foster,
  • Juliana de Melo Batista dos Santos,
  • Lucas Guimarães Pagani,
  • Catherine Machado Katekaru,
  • Luis Antonio Luna Junior,
  • Marilia Ramos Farrajota,
  • Rosana Lobão Antunes,
  • Roberio Pereira Pires,
  • Karina Pantaleão Hilaria da Silva,
  • Francys Hellen Gentil Damian,
  • Andre Luis Lacerda Bachi,
  • Mauro Walter Vaisberg

Journal volume & issue
Vol. 13, no. 88
pp. 1470 – 1476

Abstract

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Nos centros urbanos, muitas doenças estão relacionadas à poluição do ar, sendo causa de aumento de morbidade e mortalidade. O desenvolvimento do Brasil, com o aumento do parque industrial, o crescimento da frota leve e pesada e a expansão da fronteira produtiva, levou a desafios para a determinação dos impactos da poluição à saúde humana. Em contraponto ao processo inflamatório sistêmico induzido pela exposição à poluição, alguns mecanismos anti-inflamatórios fisiológicos podem representar importantes moduladores da resposta à poluição, sendo um deles o treinamento físico que modula a resposta inflamatória inata e adquirida. De maneira geral, os efeitos protetores do treinamento físico aeróbio são mediados via interação dos sistemas imunológico e neuroendócrino e através de sinais moleculares na forma de hormônios, citocinas e neurotransmissores, havendo, conforme demonstrado por Sá, melhora das defesas de vias aéreas quando o exercício é praticado, mesmo em ambientes poluídos, porém havendo limitação da capacidade do exercício modular a resposta inflamatória em ambiente muito poluídos, de maneira que deve ser ressaltado que sempre devemos procurar praticar o exercício em horários e locais com o mínimo de poluição.

Keywords