Pesquisa Agropecuária Brasileira (Jul 2010)

Parasitismo de traça-das-crucíferas por Oomyzus sokolowskii Parasitism of diamondback moth by Oomyzus sokolowskii

  • Christian Sherley Araújo da Silva-Torres,
  • Jorge Braz Torres,
  • Reginaldo Barros,
  • Ângelo Pallini

DOI
https://doi.org/10.1590/S0100-204X2010000700002
Journal volume & issue
Vol. 45, no. 7
pp. 638 – 645

Abstract

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade de parasitismo do parasitoide larval-pupal Oomyzus sokolowskii, submetido a diferentes densidades do hospedeiro traça-das-crucíferas (Plutella xylostella), em laboratório, casa telada e campo. Em laboratório e campo, O. sokolowskii foi exposto às densidades de 2, 4, 8 e 16 lagartas. Em laboratório, empregaram-se recipientes de 300 mL e, em campo, plantas de couve foram confinadas em gaiolas de organza (30x50 cm). Em casa telada, foram utilizadas microparcelas compostas por seis plantas de repolho infestadas com 25, 50, 85 ou 100 lagartas. O número de lagartas parasitadas aumentou de acordo com a densidade do hospedeiro e variou de 1,7 a 10,4, em laboratório, e de 0,61 a 7,0, em campo. Em casa telada, a maior taxa de parasitismo foi observada nas microparcelas com densidades mais elevadas do hospedeiro. O tempo de exposição aos parasitoides proporcionou maior taxa de parasitismo após 72 horas (24 horas, 52,4% e 72 horas, 80,7%) independentemente da densidade. Oomyzus sokolowskii responde positivamente ao incremento na densidade de P. xylostella, embora a taxa de parasitismo permaneça constante independentemente da disponibilidade do hospedeiro.The objective of this work was to evaluate the parasitism capacity of the larval-pupal parasitoid Oomyzus sokolowskii submitted to different densities of the host diamondback moth, Plutella xylostella, in the laboratory, greenhouse and field. In the laboratory and in the field, O. sokolowskii was exposed to densities of 2, 4, 8 or 16 larvae. In the laboratory, 300 mL recipient were used, and in the field kale plants were placed in cages (30x50 cm). In the greenhouse, microparcels consisted of six cabbage plants each infested with 25, 50, 85 or 100 larvae. The number of parasitized larvae increased with host density and varied from 1.7 to 10.4 (laboratory) and from 0.61 to 7.0 (field). In the greenhouse, parasitism rate was higher in microparcels with higher host infestation. The time of exposition was significant, with higher parasitism rate at 72 hours after host exposure (24 hour, 52.4%; and 72 hour, 80.7%), irrespective of host density. Oomyzus sokolowskii responds to increases in host density, but maintains the parasitism rate unchanged irrespective of variations in the host availability.

Keywords