Revista Eco-Pós (Dec 2024)
O que se fala, o que se escreve
Abstract
Este artigo problematiza algumas experiências de pesquisa que atravessaram uma etnografia com 42 jogadores de um cenário comunitário de esport no Brasil. Examinando as transformações nas relações de saber-poder postas na condução daquele estudo, o trabalho explora o papel central desempenhado por deslocamentos epistêmico-metodológicos que demandaram pôr a pesquisa em movimento e discussões sobre uma etnografia feita decolonial. A partir de algumas experiências de campo que ilustram esses episódios, defende-se que essas vivências compartilhadas funcionaram como momentos formadores que, por essa razão, estimulam o trabalho de campo em esports como processo formativo e como encontro e diálogo (inter)epistêmico.
Keywords