Revista da Faculdade de Odontologia de Porto Alegre (May 2009)

Levantamento epidemiológico da posição dos terceiros molares na clínica de radiologia da Universidade Federal do Ceará

  • George Táccio Miranda Candeiro,
  • Lewton Almeida Fernandes,
  • Franciso Ramon Ramos Oliveira,
  • Horlley Honny Teófilo Amorim,
  • Ana Carolina Santana Praxedes,
  • Amanda Sousa Ferreira Bringel,
  • Ilan Sampaio do Vale

DOI
https://doi.org/10.22456/2177-0018.11753
Journal volume & issue
Vol. 50, no. 3
pp. 15 – 18

Abstract

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Denominam-se dentes inclusos aqueles que, uma vez chegada à época normal em que deveriam irromper, ficam encerrados parcial ou totalmente no interior do osso, com manutenção ou não do saco pericoronário. A etiologia da impacção está relacionada principalmente à falta de espaço disponível na região, característica acentuada na população moderna, que parece apresentar menor crescimento ósseo, decorrente das alterações dos hábitos alimentares e melhores condições de saúde bucal. As classificações mais utilizadas para os dentes inclusos são a de Winter e Pell & Gregory. O objetivo desse trabalho foi verificar a prevalência dos terceiros molares, bem como realizar, um estudo detalhado daquele de maior freqüência quanto ao seu posicionamento. Tomando como base os prontuários dos pacientes da disciplina de Radiologia do curso de Odontologia da Universidade Federal do Ceará, no período 2007 à 2008. Foram examinadas 297 radiografias panorâmicas, sendo observados 887 dentes, dos quais 442 molares superiores e 445 inferiores. Foi realizada a distribuição em grupos etários por decênios, depois foi analisada a freqüência da posição dos terceiros molares baseado na classificação de Winter (1926) e Pell & Gregory (1933). Os resultados encontrados, de acordo com a classificação de Winter, foi uma maior freqüência dos molares superiores na posição vertical (64,26%) e dos molares inferiores na posição mésio-angulado (54,36%). De acordo com a classificação de Pell & Gregory, os 3º molares inferiores apresentaram-se em classe II em 72,8% e na posição A em 47,6% dos casos.

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