Motrivivência (Apr 2021)

Demarcando espaço com magnésio para mulheres na ginástica artística: a consolidação das barras assimétricas entre os anos de 1952-1964

  • Mauricio Santos Oliveira,
  • Annan Stella Silva de Souza,
  • Myrian Nunomura

DOI
https://doi.org/10.5007/2175-8042.2021e77792
Journal volume & issue
Vol. 33, no. 64

Abstract

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As ginastas começaram a competir na GA nas primeiras décadas do Século XX, quando o sistema ideológico de gênero ditava os papeis e valores da mulher e, consequentemente, o que ela poderia ou não fazer na sociedade e no esporte. O intuito desse estudo foi lançar luz sobre a consolidação dos aparelhos oficiais no formato competitivo da GA feminina, por meio da análise das barras paralelas assimétricas, um aparelho inicialmente adaptado da categoria masculina. Percebe-se que, ao longo do tempo, as mulheres foram subjugadas ao discurso médico e social que direcionava o uso de seus corpos no cerne da modalidade e na sociedade. Mas, por meio de passos pequenos e do desenvolvimento imposto pelas próprias atletas, houve a necessidade de se construir um aparelho próprio que, simbolicamente, revela que as mulheres queriam ditar os direcionamentos da GA feminina nos seus próprios termos.

Keywords