Revista de Odontologia da UNESP ()

Mensuração do potencial erosivo de balas dissolvidas em água e saliva artificial

  • Brenda BONVINI,
  • Ana Keila SOARES,
  • Maria Mercês Aquino Gouveia FARIAS,
  • Silvana Marchiori de ARAÚJO,
  • Beatriz Helena Eger SCHMITT

DOI
https://doi.org/10.1590/1807-2577.14015
Journal volume & issue
Vol. 45, no. 3
pp. 154 – 158

Abstract

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Resumo Introdução O consumo excessivo e frequente de balas ácidas pode estar associado à etiologia da erosão dental. Objetivo Mensurar e comparar o pH e a acidez titulável de balas dissolvidas em água e saliva artificial. Material e método Foram utilizadas as balas Tic Tac® sabores laranja, cereja/maracujá e morango, agrupadas em dois grupos: G-1: balas dissolvidas em água; G-2: balas dissolvidas em saliva artificial. As balas foram trituradas e, do pó resultante de cada sabor, foram pesadas duas amostras de 20 g, sendo então dissolvidas em 120 mL de água destilada ou 120 mL de saliva artificial. Destas soluções, obtiveram-se três amostras de 30 mL para cada um dos sabores, permitindo a leitura em triplicata do pH e da acidez titulável. O pH foi mensurado utilizando-se um potenciômetro e eletrodo combinado de vidro, previamente calibrado com soluções padrão pH 7,0 e pH 4,0. Para a verificação da acidez titulável, adicionaram-se alíquotas de 100 μL NaOH 1M, até o pH alcançar 5,5. Submeteram-se os resultados à Análise de Variância (ANOVA). As comparações das médias foram realizadas pelo Teste Tukey, em um nível de 5% de significância (p<0,05). Resultado Todas as balas apresentaram pH abaixo do crítico para dissolução do esmalte, quando dissolvidas em água e saliva artificial. Na comparação entre os grupos, o G-2, mostrou um pH mais elevado e menor acidez titulável, diferindo significantemente do G-1. Conclusão Todas as balas dissolvidas em água e saliva artificial mostraram-se potencialmente erosivas, podendo contribuir para a etiologia da erosão dental.

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