Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Feb 2013)

Prognostic and predictive biomarkers for hypoxic regions on breast cancer: advances and challenges Biomarcadores preditivos e prognósticos em regiões hipóxicas do câncer de mama: avanços e desafios

  • Moacyr Jesus Barreto de Melo Rêgo,
  • Eduardo Isidoro Carneiro Beltrão

Journal volume & issue
Vol. 49, no. 1
pp. 67 – 70

Abstract

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Hypoxia has been extensively studied in solid tumors mainly in breast cancers and it is commonly associated with chemotherapy and radiotherapy resistance. Hypoxia inducible factor (HIF)-1α is responsible for hypoxia in the tumor microenvironment and its molecular mechanisms as well as its therapeutic strategies have been described. However, a few investigations in the literature deal with its role in the hypoxic environment at diagnosis with the aim to guide therapeutic approaches. This study alerts researchers in pathology and oncology to the importance of assessing area extension as well as specific biomarkers, inasmuch as molecules reactive to hypoxia may indicate response to antiangiogenic therapy. The extension of hypoxic areas may alter the choice of therapeutic approach, insofar as some antiangiogenic treatments may considerably aggravate patient's clinical course since they create a hypoxic environment.A hipóxia vem sendo bastante estudada nos tumores sólidos, principalmente nos de mama, os quais são frequentemente responsáveis pela resistência a quimioterapia e radioterapia. O hypoxia inducible factor (HIF)-1α é o principal responsável pela hipóxia no microambiente tumoral e seus mecanismos moleculares têm sido descritos, além de estratégias terapêuticas desenhadas para essa molécula. Porém, poucos estudos na literatura tratam do papel do microambiente hipóxico no momento do diagnóstico para colaborar com a conduta dos oncologistas. Este artigo alerta os pesquisadores em patologia e oncologia para que eles observem a importância da avaliação da extensão da área, bem como dos biomarcadores específicos para esse ambiente, já que moléculas responsivas à hipóxia podem ser indicativas de resposta à terapia antiangiogênica. A extensão das áreas hipóxicas pode mudar a decisão do oncologista na escolha da conduta terapêutica, visto que alguns tratamentos antiangiogênicos podem piorar consideravelmente a evolução clínica do paciente por criar um ambiente hipóxico.

Keywords