Revista do GEL (Jun 2016)

SPLINTERS SÃO CRUZAMENTOS DE CRUZAMENTOS? REPENSANDO O ESTATUTO DESSE CONSTITUINTE EM PORTUGUÊS

  • Carlos Alexandre Victorio Gonçalves,
  • Wallace Bezerra Carvalho,
  • Katia Emmerck Andrade

DOI
https://doi.org/10.21165/gel.v13i1.863
Journal volume & issue
Vol. 13, no. 1
pp. 132 – 156

Abstract

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Constitui objetivo deste artigo checar, para o português, a validade da proposta de Tomaszewicz (2008), para quem splinters não constituem unidades de análise morfológica, sendo, na verdade, cruzamentos de cruzamentos. Para tanto, tomamos por base as análises otimalistas de Gonçalves (2005) e Andrade (2008), sobre cruzamento vocabular, observando em que medida formações mais recentes, com o que vimos chamando de splinters (GONÇALVES, 2011; GONÇALVES, 2013; ANDRADE, 2014), conseguem ser bem sucedidas frente ao ranking de restrições proposto. Desse modo, procuramos conferir, com dados do português do Brasil, se a ideia de que splinters são cruzamentos de cruzamentos de fato se sustenta em nossa língua.

Keywords