Linhas Críticas (Oct 2021)

Da impossibilidade do flanar à potencialidade do vadiar

  • Mário Luiz Ferrari Nunes,
  • Barbara Cristina Aparecida dos Santos

DOI
https://doi.org/10.26512/lc27202138933
Journal volume & issue
Vol. 27

Abstract

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Nos últimos anos, a etnografia afirmou-se como ferramenta importante para as pesquisas em educação e a figura do flâneur, apresentada pelo poeta Charles Baudelaire, destacou-se como metáfora para o etnógrafo. Por entendermos que esta figura não se coaduna com nosso contexto, neste ensaio propomos a vadiagem enquanto representação para a postura etnográfica das pesquisas acadêmicas em educação, em especial para o Currículo Cultural da Educação Física, por este tomá-la como parte constitutiva da ação pedagógica. Advogamos que as figuras do vadio e da vadia estão de acordo com os desafios sociais, políticos e culturais que enfrentam a educação (física) destes tempos.

Keywords