Revista Brasileira de Nutrição Esportiva (Mar 2018)
Comparison between equations for estimation of resting energy expenditure and indirect calorimetry in gymnasts
Abstract
Aim: to compare equations for estimating resting energy expenditure with values obtained by indirect calorimetry from rhythmic and artistic gymnasts. Methods: cross-sectional study with a convenience sample of 11 female gymnasts of a sports club in Porto Alegre, Brazil, that were evaluated about body fat percent, resting energy expenditure obtained by indirect calorimetry and by predictive equations of Harris-Benedict, Henry & Rees, FAO/WHO, Schofield, Katch & McArdle and the Institute of Medicine. Results: all athletes had healthy body fat percentages and none of the equations tested was correlated with the results of indirect calorimetry, especially not when resting energy expenditure according to indirect calorimetry was greater than 1400 calories. The Harris-Benedict equation differed the least from indirect calorimetry among all tested equations. resting energy expenditure by indirect calorimetry did not correlate to body composition, age, time since menarche or training. Conclusions: based on obtained data the predictive equations studied for estimating resting energy expenditure were not similar to the indirect calorimetry results, although the Harris-Benedict equation exhibited the smallest difference. Further studies are needed to elucidate this findings. RESUMO Comparação entre equações preditivas do gasto energético basal e calorimetria indireta em ginastas Objetivo: comparar as equações para estimativa do gasto energético de repouso com os valores obtidos por calorimetria indireta em atletas de ginástica artística e rítmica. Métodos: estudo transversal realizado com uma amostra de conveniência de 11 atletas do sexo feminino de um clube esportivo de Porto Alegre, Brasil, avaliadas em relação ao percentual de gordura corporal, gasto energético de repouso obtido por calorimetria indireta e pelas equações preditivas de Harris-Benedict, Henry e Rees, FAO/OMS, Schofield, Katch e McArdle e do Instituto de Medicina. Resultados: todas as atletas tinham percentual de gordura adequado e nenhuma das equações testadas se correlacionou com os resultados obtidos por carolimetria indireta, especialmente quando o gasto energético de repouso por calorimetria indireta foi maior do que 1400 calorias. Dentre todas as equações, a equação de Harris-Benedict foi a que menos diferiu da calorimetria indireta. O gasto energético de repouso por calorimetria indireta também não se correlacionou com a composição corporal, idade, tempo de menarca ou tempo de treinamento. Conclusões: baseado nos dados obtidos, nenhuma das equações preditivas estudadas para estimativa do gasto energético de repouso foram similares aos resultados da calorimetria indireta, embora a equação de Harris-Benedict exibiu a menor diferença. Mais estudos são necessários para melhor entender estes resultados.