Brazilian Journal of Oceanography (Dec 2012)

Remarks on the morphology and distribution of some rare centric diatoms in southern Brazilian continental shelf and slope waters

  • Marinês Garcia,
  • Clarisse Odebrecht

Journal volume & issue
Vol. 60, no. 4
pp. 415 – 427

Abstract

Read online

This paper provides information on the morphology and occurrence of extant diatoms of the family Asterolampraceae and Azpeitia species of the southernmost Brazilian continental shelf and slope waters in the Southwestern Atlantic Ocean (28 -34ºS), under the influence of Tropical, Subtropical, Subantarctic Waters, terrestrial discharges from La Plata River and Lagoa dos Patos lagoon. Plankton was sampled (20 µm net; vertical hauls) at the same 27 stations in winter 2005 and summer 2007. Among Asterolampraceae, Asteromphalus flabellatus was the most frequent species (57% of samples) observed mainly in winter samples (92%) in Subtropical Shelf Water but also under the influence of La Plata River plume (salinity O trabalho apresenta informações morfológicas e sobre a ocorrência de diatomáceas atuais da família Asterolampraceae e de espécies de Azpeitia encontradas na plataforma continental e talude do extremo sul do Brasil no Oceano Atlântico Sul (28 -34ºS), sob influência de Águas Tropical, Subtropical e Subantártica, bem como do aporte terrestre do Rio La Plata e da Lagoa dos Patos. O plâncton foi amostrado (rede de 20 µm; arrastos verticais) em 27 estações de coleta no inverno de 2005 e verão de 2007. Entre as Asterolampraceae, Asteromphalus flabellatus foi a espécie mais freqüente (57% das amostras), principalmente nas amostras de inverno (92%) em água Subtropical de Plataforma, mas também sob influência da pluma do Rio La Plata (salinidade <35). Asterolampra marylandica, Asteromphalus elegans, Asteromphalus heptactis and Spatangidium arachne ocorreram em menor frequência. Quatro espécies de Azpeitia foram observadas: A. barronii e A. neocrenulata, são citadas pela primeira vez para o Oceano Atlântico Sul, enquanto A. africana e A. nodulifer, já foram reportadas em áreas equatoriais e meridionais brasileiras. Todas as espécies de Azpeitia foram raras (19%) nas amostras de alto-mar (entre as isobatas de 100-200 m). Considerações sobre a morfologia baseada em observações ao microscópio óptico e eletrônico de varredura são fornecidas juntamente com dados de distribuição das espécies na área estudada.

Keywords